Uma vez, um amor
Uma vez eu tive um amor, um sonho,
Nasceu numa tarde em pleno outono.
Ficava encantada com seu ar risonho,
E do meu coração, você se fez o dono.
Um amor brando, doce, assim exponho.
Vivia a cantar e a sorrir até no sono,
Quando partia, doía, ficava tristonho
De pensar que podia ficar no abandono.
Esse amor sentido, que era luz, era dor;
Quem podia viver assim, entre mundos,
Do real sentido, desse amor fingidor.
Mas sempre estava ali, esse amor;
Sem fazer sentido, sentido profundo,
E morreu assim, sem um salvador.
Nasceu numa tarde em pleno outono.
Ficava encantada com seu ar risonho,
E do meu coração, você se fez o dono.
Um amor brando, doce, assim exponho.
Vivia a cantar e a sorrir até no sono,
Quando partia, doía, ficava tristonho
De pensar que podia ficar no abandono.
Esse amor sentido, que era luz, era dor;
Quem podia viver assim, entre mundos,
Do real sentido, desse amor fingidor.
Mas sempre estava ali, esse amor;
Sem fazer sentido, sentido profundo,
E morreu assim, sem um salvador.
Betânia Uchôa
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