Olho no espelho
E vejo, não o eu que me habita,
Mas uma desconhecida que me fita
Cheia de dúvidas e perguntas
Quem será essa estranha que me acompanha
A vida inteira, cuja voz às vezes me soa desagradável,
Cujos pensamentos carecem de arreio e direção,
Cuja existência, repleta de lacunas,
Transborda incompleta de suas mãos inertes.
Pode o homem viver uma vida inteira dentro de si
E ser um eterno desconhecido?
E vejo, não o eu que me habita,
Mas uma desconhecida que me fita
Cheia de dúvidas e perguntas
Quem será essa estranha que me acompanha
A vida inteira, cuja voz às vezes me soa desagradável,
Cujos pensamentos carecem de arreio e direção,
Cuja existência, repleta de lacunas,
Transborda incompleta de suas mãos inertes.
Pode o homem viver uma vida inteira dentro de si
E ser um eterno desconhecido?
(Janete)
Beijos da amiga
Claudia
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